Nasceu na cidade de Santos, Ilha de São Vicente, a 5 de janeiro de 1892. Ouro-finense de coração e por título de cidadão. Filho de Francisco Apocalypse e de Waldomira Apocalypse. Formado em Direito pela Faculdade do Largo de São Francisco de São Paulo. Advogado culto e de renome, exerceu intensamente a advocacia em todos os seus ramos. Vibrante tribuno do júri popular, possuidor de dotes oratórios pouco comuns, fazendo defesas memoráveis. Cronista e poeta de fina sensibilidade. Cultor das letras, de grande preparo e cultura geral adquirida através dos estudos e leituras intermináveis.
Lecionou Grego, Latim, Inglês e Português. Membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo e da Campanha. Membro da Sociedade de Medicina Legal e Criminologia de São Paulo, da Sociedade Brasileira de Estudos Filológicos, da Associação Brasileira de Imprensa, da assistência Judicial do Brasil, ex-Inspetor Federal do Ensino Secundário.
Exerceu o cargo de Promotor de Justiça por muitos anos em Ouro Fino, deixando-o para ser diretor da Escola Normal Oficial, de que foi professor catedrático por concurso nas cadeiras de Português e Gramática Histórica. Dirigiu, por muitos anos, o Colégio Brasil em Ouro Fino, onde regeu as cadeiras de Português, Latim e Inglês. Transferiu sua residência para São Paulo em 1939, solicitou exoneração do cargo de professor da Escola Normal, tendo sido nomeado Delegado de Polícia da capital paulista.
No esporte foi sempre um grande amigo, dando a Ouro Fino muito incentivo, principalmente ao futebol. Foi casado, em primeiras núpcias, com Leonor Carlinda de Morais. Tiveram oito filhos, entre eles Mary e Ruy Apocalypse. Em segundas núpcias, com Zailda Assis.
Jornalista vibrante, colaborou em vários jornais de São Paulo, Rio de Janeiro e na Gazeta de Ouro Fino. Autor de livros de português e sobre questões de Direito. Faleceu no dia 16 de dezembro de 1981.
Sua cadeira teve como primeiro ocupante o acadêmico Geraldo Galeno Megale Apocalypse, seguido pela acadêmica Cecília Riveli e, atualmente, pelo acadêmico Edgar Augusto José Barros do Amaral Fonseca.
