História da Aola

Pelo acadêmico Plínio Paulini de Miranda

                Dr. Raul Apocalipse, filósofo e emérito professor de português, tinha uma coluna na Gazeta de Ouro Fino intitulada “Meu Cantinho” com décadas de existência, tratando tão somente de assuntos relacionados com a cultura. Através desta coluna e por várias vezes tentou criar em nossa cidade uma Academia de Letras, sonho este que não conseguiu realizar.

                Em 1990, como companheiro de chapa de Silvio Miranda, fui eleito vice-prefeito e como este cargo ou encargo não tinha atividades administrativas resolvi por “sponte proprie”, fazer algumas coisas em prol da cultura. Foi com este intuito que bati na porta da casa da dona Leyde Moraes Guimarães vendendo a ideia de se transformar em realidade as pretensões do saudoso Dr. Raul Apocalipse. Dona Leyde, que também acalentava pelo tal sonho, abraçou a causa com entusiasmo e de imediato fizemos uma lista de patronos e uma outra de possíveis fundadores da Academia. Com as listas em mãos, juntamente com o meu parceiro da Gazeta Ilson Mariano saímos à procura dos prováveis fundadores da Academia. Completada com êxito a missão, agora de novo com dona Leyde, fomos até a casa do poeta e jornalista Maurício de Moraes que, inclusive, pertencia a Academia Campineira de Letras que nos auxiliou na leitura dos estatutos.

                Uma vez satisfeitas as exigências de estilo da Academia Ouro-finense de Letras e Artes veio a ser solenidade criada no dia 1º de maio de 1993 com os seguintes 25 membros fundadores:

José Antonio Lemos Junior, Leyde Moraes Guimarães, Antônio Eloi Paulini Miranda, Maria José de Souza Gissoni, Wilson Castello de Almeida, Odila Rivelli, Ilson João Mariano Silva, Celina Dias Mattos, Gustavo Celso de Melo, Odízia do Rosário Nascimento, Lucia Etienne Arreguy Clepf, Ivan Almeida, Julieta Burza, José Carlos de Paula, Maria Leonor Almeida Miranda, Simão Cara, Dalva Belizanda Favilla Barbosa, Plinio Paulini de Miranda, Maria Alice de Carvalho Pitaguary, Serafim Pinto Ribeiro Júnior, Dalmo Roberto Ribeiro Silva, Newton Carvalho Azevedo, Oswaldo Francisco Bueno, Dulce de Almeida Louro e Geraldo Galeno Megale Apocalipse.

                O tempo passa… Lá se vão 30 anos da Academia de altos e baixos e aos trancos e barrancos mas com estoicismo dos índios Moicanos é hoje peça importante no tabuleiro de xadrez da cultura ouro-finense.

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