Maurício de Moraes nasceu em Ouro Fino no dia 28 de junho de 1915, filho do professor Carlos de Moraes e de Lupércia Fonseca Moraes. Em sua cidade natal passou sua infância e adolescência. Mudando-se com sua família para Uberaba, naquela cidade formou-se farmacêutico, mas nunca exerceu essa profissão.
Na verdade entregou-se de corpo e alma ao jornalismo, tendo trabalhado na antiga revista O Cruzeiro, sendo inclusive seu correspondente em Buenos Aires, assim como em vários jornais de São Paulo até fixar-se no Correio Popular de Campinas, onde exerceu sua profissão com a maior competência e seriedade, até aposentar-se aos oitenta anos de idade. Além do jornalismo, foi excelente cronista e principalmente poeta.
O acervo total dos poemas de Maurício ainda depende de pesquisas, pois ele nunca escreveu muito em jornais e revistas, além de trabalhos esparsos e nunca publicados. Livros de poemas, publicou quatro: o primeiro, Quando as Estrelas Descerem (1939); o segundo, A Canção Perdida (1954); o terceiro, A Lua Sem Dono (1975); e o derradeiro batizado com o nome de Um Céu Para Deus (1997).
Maurício faleceu em sua cidade natal, Ouro Fino, no dia 26 de novembro de 2000.
Sua cadeira teve como primeiro ocupante a acadêmica Maria Lúcia Prado Rossi e, atualmente, é ocupada pela acadêmica Tatiana Bueno Brandão Paes.