Mary Apocalypse

Cadeira Nº: 17

Filha do Dr. Raul Apocalypse e de Dona Leonor Morais Apocalypse, nasceu em Ouro Fino em 30 de junho de 1922. Fez o curso primário nas Classes Anexas da Escola Normal e o curso ginasial no Colégio Brasil, de Ouro Fino. Em São Paulo, fez o curso colegial e frequentou a Faculdade de Filosofia e Política. Ingressou no jornalismo, destacando-se brilhantemente. Muito jovem ainda definiu sua posição política e, por isso, sua vida teve momentos difíceis, porém superados.

Escritora, jornalista, tradutora e contista muito interessante e ágil, com muito senso trágico e cheio de humor. Publicou em 1948 seu primeiro livro, Maria Pé de Violão, editado pela Brasiliense, com ilustração do pintor Aldo Bonadel e o prefácio do poeta Rosini Camargo Guarnieri. Livro de literatura social. Em 1952, Mary entrega o seu livro A Bailarina Suicida, seguindo o caminho de seu primeiro livro, fazendo aparecer os fatos da vida do povo sofrido, com muito senso trágico, com prefácio de Helena Silveira. Publicou, ainda, As Árvores se Abraçam e Lendas.

Nos anos 70, Mary trabalhou como tradutora no Clube do Livro. Falava e escrevia as três línguas: francês, inglês e espanhol. Traduziu do francês para o português os livros de Júlio Verne Viagem ao Centro da Terra, A Ilha Desconhecida, Viagem à Lua, e muitos outros.

De 1986 a 1987 foi diretora responsável do Jornal de Ouro Fino, com muita atividade. Ainda em 1986, Mary Apocalypse, que tanto sucesso fazia nos meios literários, recebeu da Rede Globo de Televisão a aprovação de seu conto Eu quero que vocês me matem, cuja seleção foi feita pela direção da Casa de Criação Janet Clair, que deveria ser levado ao ar.

Traduziu do francês para o português, a pedido do cineasta Francisco de Almeida Fleming, o livro Ouha, Roi des Singes (Ouhá, o Rei dos Macacos), livro que serviu como estudo e argumento para o roteiro do filme O Homem Macaco, ou Rei dos Macacos.

Escreveu peças de teatro que foram apresentadas por artistas amadores de Ouro Fino. Faleceu no dia 8 de agosto de 1988.

Sua cadeira teve como primeira ocupante a acadêmica Dalva Favilla Barbosa e, atualmente, é ocupada pelo acadêmico Claudinei Ícaro Alba.

(Dados biográficos de autoria da acadêmica Leyde Moraes Guimarães.)

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