Nasceu no dia 14 de janeiro de 1937, em Ouro Fino, filho do saudoso médico e diretor da Escola Normal de Ouro Fino, Valdomiro Apocalypse.
Inicia seus estudos em sua terra natal, concluindo o segundo grau em Belo Horizonte. Posteriormente dedicou-se ao estudo de artes plásticas na Escola Guinard, formando-se também em Direito na capital mineira.
Foi professor de modelo vivo na Escola de Belas Artes da Faculdade de Arquitetura, tendo sido professor universitário antes mesmo de se formar, uma atividade que manteria por toda vida.
Em 1969, após produzir seu primeiro mural de grandes proporções, recebe o Prêmio do Salão da Aliança Francesa, que o leva a Paris para estudos de arte. Retornando ao Brasil em 1970, cria o Grupo Giramundo de Teatro de Bonecos, encenando a peça A Bela Adormecida. Torna-se internacionalmente conhecido, tendo apresentado dezenas de peças com seu teatro de bonecos. Entre suas principais produções, destacam-se as peças Cobra Norato, Auto das Pastorinhas, O Guarani, A Flauta Mágica e Carnaval dos Animais.
Álvaro Apocalypse vinha sempre a Ouro Fino, tendo, inclusive, administrado um curso de desenho artístico em 1972, na Jornada Cultural promovida como peça inaugural de criação da Faculdade de Filosofia de Ouro Fino.
Casou-se em Belo Horizonte com Terezinha Veloso, também professora da UFMG. Álvaro faleceu em 2003, mas o Grupo Giramundo está mais vivo do que nunca, tendo como uma de suas diretoras e grande incentivadora sua filha, Beatriz Apocalypse.
Sua cadeira teve como primeira ocupante a acadêmica Lea Guidi de Miranda e, atualmente, é ocupada pelo acadêmico Leonde Patrício.