Nasceu em Ouro Fino, filho de Júlio Álvaro Pinheiro e de América Hermenevinda Ferreira. Foi casado com Maria Cristina Berga, de cujo casamento nasceram três filhos: Álvaro, Dalva e Dalmo. Fez o curso primário no Grupo Escolar Coronel Paiva, o secundário no Ginásio São José, de Pouso Alegre, e o curso superior na Escola de Farmácia de Ouro Fino, porém não exerceu a profissão.
Foi professor, jornalista e grande poeta. Verdadeiro lapidário do verso, autor dos livros Silêncio e Vozes da Bíblia. Colaborador da Gazeta de Ouro Fino desde 1916. Manteve na Gazeta uma seção humorística. Colaborou em vários jornais e revistas do País, inclusive Alterosa. Contista fino e engenhoso, escreveu Conto Nordestino em 5 capítulos, a cada um dos quais falta em absoluto uma vogal, e na ordem da posição do alfabeto.
Em 1944, classificou-se em 1º lugar no Concurso de Sonetos instituído pela Sociedade Literária e Artística de Taubaté, tendo 265 concorrentes, todos poetas do Vale do Paraíba.
Edson Pinheiro residiu em muitas cidades do Estado de São Paulo, isto porque era funcionário estadual e mais tarde fiscal de impostos. Sabia muito bem dividir seu tempo entre a obrigação de chefe de família e a poesia. Edson era um homem retraído e modesto, suas poesias eram todas de grande beleza. Faleceu na cidade de Santos em 1979.